Resenha da família Brito e Cunha
Família do Porto, descendente, por varonia, de António Bernardo de Brito e Cunha (1781-1829), o primeiro deste apelido, senhor da casa, capela e quinta do Ribeirinho, em Matosinhos, e da casa das Taipas, no Porto, 15º administrador do vínculo de Nossa Senhora da Esperança, morgado da Cunha, cavaleiro fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo nas Ordens de Cristo e da Conceição, contador da Real Fazenda da comarca do Porto, deputado da Companhia Geral da Agricultura dos Vinhos do Alto Douro, etc..
Preso e condenado pela Alçada, criada pelo governo Miguelista para julgar os implicados na revolução liberal de 18.05.1828, foi enforcado na Praça Nova, no Porto.
Seu pai António Bernardo Álvares de Brito (1720-1801), bacharel formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, cavaleiro fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício, etc., 13º neto de João Annes de Brito e de D. Madalena da Costa (filha de Gonçalo da Costa, privado de el-Rei Afonso III), casou com D. Teresa Bárbara da Cunha de Castro e Vasconcelos (1744-1796), morgada da Cunha, 14ª administradora do vínculo de Nossa Senhora da Esperança, com capela nos claustros da Sé do Porto, instituído a 05.06.1412 pelo cónego Rui Gonçalves, 1º arcediago do Porto e Meinedo, neto de Domingos Perez das Eyras “a que derõ logar os da cidade (do Porto) que fallasse por elles” em resposta ao pedido de reforços do Mestre de Aviz, para combater as tropas castelhanas que cercavam Lisboa em 1384 (Fernão Lopes, Cap. CXXII da Primeira Parte da Crónica de D. João I).
Armas: - escudo partido: na 1ª Brito; e na 2ª Cunha. Timbre: de Brito.
(in
Instituto Português de Heráldica (1985) Anuário da Nobreza de Portugal III – Tomo II, Edição do IPH, pp. 360-361.)
Preso e condenado pela Alçada, criada pelo governo Miguelista para julgar os implicados na revolução liberal de 18.05.1828, foi enforcado na Praça Nova, no Porto.
Seu pai António Bernardo Álvares de Brito (1720-1801), bacharel formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, cavaleiro fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício, etc., 13º neto de João Annes de Brito e de D. Madalena da Costa (filha de Gonçalo da Costa, privado de el-Rei Afonso III), casou com D. Teresa Bárbara da Cunha de Castro e Vasconcelos (1744-1796), morgada da Cunha, 14ª administradora do vínculo de Nossa Senhora da Esperança, com capela nos claustros da Sé do Porto, instituído a 05.06.1412 pelo cónego Rui Gonçalves, 1º arcediago do Porto e Meinedo, neto de Domingos Perez das Eyras “a que derõ logar os da cidade (do Porto) que fallasse por elles” em resposta ao pedido de reforços do Mestre de Aviz, para combater as tropas castelhanas que cercavam Lisboa em 1384 (Fernão Lopes, Cap. CXXII da Primeira Parte da Crónica de D. João I).
Armas: - escudo partido: na 1ª Brito; e na 2ª Cunha. Timbre: de Brito.
(in
Instituto Português de Heráldica (1985) Anuário da Nobreza de Portugal III – Tomo II, Edição do IPH, pp. 360-361.)