Rua Brito e Cunha, em Matosinhos
António Bernardo de Brito e Cunha (1781-1829), o primeiro deste apelido, senhor da casa, capela e quinta do Ribeirinho, em Matosinhos, e da casa das Taipas, no Porto, 15º administrador do vínculo de Nossa Senhora da Esperança, morgado da Cunha, cavaleiro fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo nas Ordens de Cristo e da Conceição, contador da Real Fazenda da comarca do Porto, deputado da Companhia Geral da Agricultura dos Vinhos do Alto Douro, foi preso e condenado pela Alçada, criada pelo governo Miguelista para julgar os implicados na revolução liberal de 18.05.1828, e foi enforcado na Praça Nova, no Porto, sendo o mais destacado dos doze "Mártires da Liberdade" que aí foram barbaramente assassinados.